São Paulo vive o mês de junho mais seco em 29 anos, segundo dados do Centro de Gerenciamento do Clima (CGE). Com menos de um milímetro de chuva acumulada até o momento, a capital paulista enfrenta um período prolongado de estiagem, com 22 dias sem precipitações significativas. Essa situação representa apenas 0,6% da média histórica para o mês, que é de 49,5 mm.
A estiagem severa é intensificada por uma massa de ar seco persistente sobre a região central do Brasil, inibindo a formação de nuvens e a ocorrência de chuvas. De acordo com previsões do Climatempo, a falta de precipitações deve persistir nos próximos 15 dias, com temperaturas podendo chegar a 31 graus na próxima segunda-feira (24).
Riscos à saúde e medidas de precaução:
A baixa umidade do ar, que varia entre 20% e 30%, eleva os riscos de problemas de saúde como garganta irritada, sangramento nasal, doenças respiratórias, dores de cabeça, ressecamento da pele e olhos ardidos. Diante desse cenário, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emite alertas e recomenda medidas de precaução:
- Evitar atividades físicas e trabalhos ao ar livre entre 10h e 16h;
- Umidificar o ambiente com vaporizadores, toalhas molhadas ou recipientes com água;
- Permanecer em locais frescos e ventilados, buscando sombra sempre que possível;
- Manter-se hidratado com a ingestão frequente de água.
Atenção redobrada:
É fundamental estar atento aos sinais de desidratação, como boca seca, tontura, fadiga e urina escura. Em caso de sintomas persistentes ou agravamento, procure atendimento médico.
A seca prolongada também afeta o armazenamento de água, exigindo o uso consciente e evitando desperdícios. Cada gota conta!
*Com informações da Agência Brasil