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Economia

Balança Comercial da região tem superávit de US$ 44,7 milhões em janeiro, aponta Ciesp

Municípios exportaram, juntos, US$ 64,7 milhões em janeiro de 2025, um aumento de 75,7% na comparação interanual

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Agricultor ao lado de um pé de café
Foto: Getty Images

As exportações da região de São João da Boa Vista totalizaram US$ 64,7 milhões em janeiro de 2025, um aumento de 75,7% na comparação interanual. A balança comercial teve superávit no período, já que as importações do mês foram menores, somando US$ 20 milhões, resultando na diferença de US$ 44,7 milhões. Os dados são do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp.

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Os principais produtos exportados no primeiro mês do ano foram café, chá, mate e especiarias (76,4%), animais vivos (5,4%) e produtos químicos inorgânicos (3,8%). Por outro lado, as importações da regional foram principalmente de leite e laticínios; ovos de aves (29,6%), máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (23,6%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (11,8%).

No período analisado, os principais destinos das exportações foram Alemanha (23,8%), Estados Unidos (11,7%) e Argentina (8,2%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens China (32,6%), Estados Unidos (21%) e Argentina (9,5%).

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Para o vice-diretor regional do Ciesp, Adriano Alvarez, o aumento expressivo na exportação reflete a consolidação da região como um polo exportador de produtos agrícolas e industriais. “Esse crescimento significativo das exportações demonstra a competitividade das empresas locais no mercado internacional. O setor cafeeiro, que historicamente tem um papel central na economia da região, segue se destacando, impulsionado pela demanda externa e pela valorização do produto brasileiro. Além disso, o crescimento da participação de produtos químicos e maquinários evidencia uma diversificação importante da pauta exportadora do município”, avalia.

Diante desse cenário promissor, o Ciesp São João da Boa Vista pretende intensificar ações de apoio às empresas exportadoras, oferecendo suporte técnico e orientação sobre a articulação com mercados internacionais. “Nosso objetivo é fortalecer a presença das empresas da região no comércio exterior, identificando novas oportunidades de negócios e facilitando o acesso a mercados estratégicos. O superávit registrado neste início de ano é um sinal positivo, e queremos garantir que esse crescimento seja sustentável ao longo dos próximos meses”, conclui o vice-diretor do Ciesp.

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O levantamento foi realizado a partir dos dados de todos os municípios que pertencem à Diretoria Regional do Ciesp: Aguaí, Águas da Prata, Cajuru, Caconde, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, São José do Rio Pardo, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul, além de São João da Boa Vista.

Cidades

Aguaí teve um crescimento importante nas exportações em janeiro deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. O município exportou US$ 600 mil no primeiro mês do ano, ante US$ 200 mil em janeiro de 2024. O resultado, contudo, é de déficit comercial, que é quando o valor das exportações é menor do que o das importações. Isso porque, a cidade importou, em janeiro, US$ 3,2 milhões. 

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As principais demandas de exportação em janeiro deste ano foram açúcares e produtos de confeitaria (US$ 400 mil), além de móveis, mobiliário médico-cirúrgico e colchões (US$ 200 mil). Já as máquinas, os aparelhos e os instrumentos mecânicos lideraram o ranking de importações, com um valor de US$ 1,1 milhão. Na sequência vieram os alumínios e suas obras (US$ R$ 700 mil), produtos químicos inorgânicos (US$ 600 mil), produtos químicos orgânicos (US$ 600 mil) e, por fim, plásticos e suas obras (US$ 200 mil). 

Turquia e Chile foram os países que receberam os produtos do município, que importou insumos, sobretudo, da Argentina, Índia e dos Estados Unidos.

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Casa Branca também registrou aumento no valor de exportações em janeiro deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. O município exportou US$ 400 mil no primeiro mês do ano, ante US$ 300 mil em janeiro de 2024. O resultado, contudo, é de déficit comercial, que é quando o valor das exportações é menor do que o das importações. Isso porque, a cidade importou, em janeiro, US$ 600 mil.

As principais demandas do exterior foram borracha e suas obras (US$ 400 mil). Argentina e Venezuela foram os países que receberam os produtos do município, que importou obras de metais comuns sobretudo da China.

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Já Mococa teve superávit comercial de US$ 500 mil no primeiro mês do ano. As exportações da cidade totalizaram US$ 1,8 milhão no período, enquanto as importações somaram US$ 1,3 milhão. Os principais produtos exportados foram preparações à base de cereais, farinhas e amidos (US$ 700 mil), seguidos por café, chá, mate e especiarias (US$ 500 mil); leite e laticínios, ovos de aves (US$ 300 mil); e matérias albuminóides, colas e enzimas (US$ 200 mil).

No período analisado, os principais destinos das exportações de Mococa foram Venezuela, Chile e Austrália. Por sua vez, as compras do município tiveram como principais origens China, Alemanha e Reino Unido.

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Em Espírito Santo do Pinhal o cenário também foi de superávit. O município exportou, em janeiro deste ano, US$ 19,3 milhões. O superávit – que é a diferença entre exportação e importação – foi de US$ 16,8 milhões. Café, chá, mate e especiarias foram, disparado, os produtos mais exportados (US$ 16,4), seguidos por máquinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 2 milhões). Alemanha, Rússia e Argentina foram os países que receberam os produtos no primeiro mês do ano. 

O município importou máquinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 1,7 milhão), seguido por plásticos e suas obras (US$ 300 mil) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 300 mil), principalmente da China, Alemanha e dos Estados Unidos. 

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São João da Boa Vista exportou US$ 7,1 milhões só em janeiro, registrando um superávit comercial de US$ 5,7 milhões. O resultado do primeiro mês do ano é 36,5% maior do que no mesmo período do ano passado. Já as importações de produtos e insumos no município somaram US$ 1,4 milhão em janeiro, mantendo a média do período na comparação interanual. 

Café, chá, mate e especiarias lideraram o ranking dos produtos importados (US$ 3,9 mi), seguidos por produtos químicos inorgânicos (US$ 2,5 mi). A lista de exportações no município se completa com máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 200 mil), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 200 mil), outros metais comuns (US$ 100 mil) e sal, enxofre, terras e pedras, cal e cimento (US$ 100 mil). Os países que mais receberam os produtos do município foram Estados Unidos, Holanda, Rússia e Alemanha.

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Já os produtos hortícolas foram os mais importados por São João (US$ 500 mil), seguidos por peixes, crustáceos e moluscos (US$ 300 mil) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (US$ 300 mil). Os produtos vieram dos Países Baixos, Hong Kong, Argentina e China.

São José do Rio Pardo exportou, em janeiro deste ano, US$ 28,6 milhões, um aumento expressivo se comparado com o mesmo período do ano passado, quando foram exportados US$ 9,8 milhões. O superávit registrado logo no início de 2025 foi de US$ 26,1 milhões.

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E assim como em Pinhal, a cidade exportou sobretudo café, chá, mate e especiarias (US$ 28 milhões). Em seguida vieram preparações alimentícias diversas (US$ 300 mil), preparações à base de cereais, farinhas, amidos (US$ 200 mil) e frutas (US$ 100 mil). Os principais destinos foram Alemanha, Estados Unidos, Suécia, Holanda e Itália.

O município importou leite, laticínios e ovos de aves (US$ 1,5 milhão), cereais (US$ 400 mil) e máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (US$ 300 mil). As compras vieram do Uruguai, Paraguai e da China.

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Vargem Grande do Sul não registrou volume de exportações em janeiro deste ano. O município importou US$ 400 mil em máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, US$ 300 mil em máquinas, aparelhos e materiais elétricos; e US$ 100 mil em ferro fundido, ferro e aço. A maioria dos produtos foi importada da China.

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