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Mudança na CNH poderia determinar exame toxicológico para primeira habilitação; entenda
Nova exigência poderia impactar futuros condutores, contudo foi vetada pela presidência

O Congresso Nacional aprovou recentemente uma mudança importante na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que ampliaria a exigência do exame toxicológico para novos motoristas das categorias A e B.
Essa exigência, anteriormente restrita a motoristas profissionais (categorias C, D e E), foi colocada como forma de garantir maior segurança nas estradas e reduzir acidentes relacionados ao uso de substâncias psicoativas.
O que foi proposto pelo Congresso?
A proposta aprovada pelo Congresso tornaria obrigatório a apresentação de resultado negativo no exame toxicológico para obter a primeira habilitação nas categorias A (moto) e B (carro).
Hoje, apenas motoristas profissionais precisam do exame na primeira habilitação ou renovação. Com a mudança, essa exigência pode alcançar todos os candidatos à CNH de carro ou moto.
Situação atual: sanção presidencial
Apesar de a proposta ter sido aprovada pelo Congresso, na última sexta-feira (27/06/2025), o presidente Lula vetou a obrigatoriedade do exame para novos habilitados das categorias A e B, mantendo a exigência apenas para motoristas profissionais. Sem a sanção, a medida não entra em vigor.
Por isso, é importante acompanhar se haverá nova edição do projeto ou ajustes que tornem o exame obrigatório.
Importância para a segurança viária
Mesmo com o veto, ampliar a exigência para novas categorias era vista como forma de reduzir riscos potenciais ao volante. A partir das substâncias detectáveis — principalmente drogas psicoativas —, entende-se que a medida teria o objetivo de prevenir acidentes relacionados à direção sob efeito químico.
Substâncias detectadas e janela de detecção
O exame toxicológico utiliza amostras de cabelo ou pelos para detectar uso de drogas nos 90 a 180 dias anteriores à coleta. Ele identifica principalmente:
- Anfetaminas (como rebite, MDMA),
- Maconha (THC e metabólitos),
- Cocaína e derivados,
- Opiáceos (como morfina, heroína).
O exame não detecta álcool, cigarro ou medicamentos comuns para pressão e diabetes, mas exige declaração de uso de remédios controlados com prescrição médica válida.
Onde fazer o exame?
Uma questão muito comum entre os condutores profissionais é justamente onde fazer exame toxicológico. O procedimento deve ser feito por meio de laboratórios autorizados pela Secretaria Nacional de Trânsito.
A coleta é simples e indolor, usando cabelo, pelos ou unhas. A validade do resultado é de 90 dias. Se você está tirando ou renovando a CNH profissional (C, D ou E), verifique onde fazer exame toxicológico, por meio do Detran de seu estado.
Acesso gratuito à habilitação
Além dessa alteração, o projeto aprovado também prevê que candidatos de baixa renda obtenham a Carteira Nacional de Habilitação de forma gratuita, utilizando os recursos obtidos por meio de multas de trânsito.
Os benefícios incluem todas as etapas do processo, como exames médicos, aulas teóricas e práticas, taxas do Detran e emissão do documento. Para participar desse programa, é necessário estar no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).
Na legislação atual, o recurso gerado pelas multas é utilizado exclusivamente em sinalização, policiamento, fiscalização e educação de trânsito.
A proposta de exigir exame toxicológico para novas categorias visava ampliar a segurança no trânsito, embora tenha sido vetada nesta fase. No entanto, para quem busca habilitação das outras categorias (C, D ou E), a exigência segue ativa.
Portanto, se você está em processo profissional de habilitação, é importante pesquisar onde fazer exame toxicológico, escolher uma clínica credenciada e se programar para cumprir prazos.

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